Se não fosse aquela tarde especial de sábado, data em que Dom Pedro de Alcântara de Bragança, o príncipe regente e sua comitiva percorria a chamada Serra do Mar em cima de uma mula, talvez os brasileiros não seriam chamados de brasileiros e a corte portuguesa ainda comandaria o país.

Alguns estudos asseguram que a famosa frase “Independência ou morte” é fruto da imaginação dos escritores que retratam esse marco histórico, porém, seja ela apenas representativa ou não, se não fosse o que aconteceu naquela ocasião, nessa mesma data, mas há 197 anos, a Independência do Brasil, fato que comemoramos hoje, talvez não tivesse nem mesmo, de fato, concretizada.

Mas, deixando as hipóteses e suposições de lado, nós, do Mundo Élie, temos certeza que o Brasil é um lugar maravilhoso e que, o conhecido “Grito do Ipiranga” merece ser comemorado anualmente sim! Afinal, se não fosse essa cena às margens do riacho Ipiranga, onde hoje é a cidade de São Paulo, nada seria como é nesse país que, como diz a velha canção é tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza.

Para protagonizar esse fato histórico, D. Pedro precisou driblar as ameaças da corte e uma forte dor de barriga no dia 7 de setembro de 1882.

E ciente da importância dessa data e do valor de cada informação publicada sobre o assunto, pesquisamos tudo sobre a Independência do Brasil e listamos fatos que talvez você não conheça, pois não são divulgados com frequência, mas que colaboraram para que tudo acontecesse da forma que aconteceu. E ai, vamos lá descobrir um pouco mais da história do conhecido país do futebol e do carnaval?

  • Ao contrário dos outros países, antes de ser nomeado de Brasil, foi preciso muita luta para que a independência da região fosse finalmente comercializada. Após o cálculo do valor das terras brasileiras, Portugal definiu que a independência só seria efetivada mediante pagamento de 2 milhões de libras esterlinas; sem essa quantia, os responsáveis pelo Brasil comandaram uma ação de empréstimo da Inglaterra.
  • Quando a família Real decidiu vir para o Brasil, no dia 29 de novembro de 1807, muita segurança foi necessária para evitar imprevistos. Para garantir que nada acontecesse também aos funcionários e fidalgos, quatro navios britânicos foram destinados ao serviço de escolta.
  • Pedro Américo ficou famoso após retratar o “Grito do Ipiranga”, no entanto, sua pintura deixou de ser considerada a retratação fiel do marco histórico quando pesquisas descobriram que tudo aconteceu diferente – as roupas pintadas, por exemplo, não eram de inverno e nem luxuosas, e os animais que transportaram os integrantes da comitiva eram mulas e não cavalos.
Após anos sendo considerado o retrato fiel da ocasião, pesquisas mostram que esse quadro está repleto de informações duvidosas.
  • No dia mais importante da autonomia do Brasil, alguns problemas intestinais obrigaram D. Pedro a parar diversas vezes para aliviar sua diarreia entre as plantações da localidade.
  • Antes do processo de independência, dizem que nada no Brasil desenvolvia. Conforme consta nos livros e documentos, a situação econômica era verdadeiramente precária, pois tudo estava subordinado ao rei de Portugal. O cenário, de acordo com as pesquisas, era de jazidas esgotadas, pecuária de subsistência ou de charque no Sul e ainda comércio permitido somente com a metrópole.
  • Lutar contra os desejos da coroa portuguesa não era a alternativa mais segura naquela época. Durante a Inconfidência Mineira, organizaram a execução de Tiradentes, homem que também batalhava e enfrentava desafios para dar autonomia ao Brasil, o que comprova essa afirmação.
  • Ainda que a data anunciada da Independência brasileira seja 7 de setembro e a maioria dos brasileiros comemorem o feriado nesse mesmo dia, alguns moradores do Pará, optaram por celebrar durante o dia 15 de agosto. O motivo? Para eles, o que importante ser relembrado foi o que aconteceu um ano após o “Grito do Ipiranga”, no dia citado acima, quando o domínio português nas terras de Pará e Maranhão foi cessado.
  • Determinado e valente, D. Pedro desafiou pessoas e familiares poderosos para permanecer no Brasil. No dia 9 de janeiro, também no ano de 1822, a corte de Lisboa enviou uma carta para o mesmo e enfatizou que o Brasil seria recolonizado e, por isso, precisavam do príncipe regente o mais longe possível. Entretanto, “Se é para o bem de todos e a felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”, foi a frase pronunciada pelo jovem do importante “Dia do Fico”.
Anualmente, desfiles cívicos acontecem nas cidades brasileiras para relembrar a data.
  • Quando foi noticiado que Portugal exigia o retorno de D. Pedro, um forte movimento de resistência foi organizado no Brasil e o chamado “Clube de Resistência” chegou até mesmo a enviar ao Senado uma carta com milhares de assinaturas a favor da presença do príncipe nas terras brasileiras.
  • Há uma canção, na verdade, um hino que representa um pouco da história e homenageia a independência brasileira. Na letra, o refrão diz: “Brava gente brasileira! Longe vá temor servil, ou ficar a Pátria livre ou morrer pelo Brasil; Ou ficar a Pátria livre ou morrer pelo Brasil”.

Em alguns livros, a história pode ser um pouco diferente, mas, o que realmente importa é considerarmos cada uma das pessoas e dos passos que nos fizeram do Brasil o país que é hoje. Portanto, se ficou interessado em descobrir mais sobre o que aconteceu, use o dia de hoje para aprofundar os seus estudos e, claro, compartilhe essa matéria nas redes sociais para que outros desvendem a trajetória da Independência do Brasil!