Filha de Frances Ruth Burke Roche e Edward John Spencer, a inesquecível Diana Spencer, ou como foi nomeada pelos seus adoradores e fãs, Princesa Diana, nasceu no dia 1º de julho de 1961 e faleceu em 31 de agosto de 1997.
Seu passaporte para a fama foi assinado logo no início do seu namoro com o príncipe Charles, e aos 20 anos, em 1981, quando o casamento aconteceu (e foi transmitido ao vivo) na catedral de St. Paul, em Londres, tornou-se oficialmente o principal alvo feminino dos meios de comunicação e recebeu o título de princesa de Gales, a alteza real.
No entanto, longe de todo o distanciamento e barreiras existentes entre o povo e a realeza, o dia a dia e o comportamento de Diana foram muito além do que esperavam ou poderiam imaginar de uma princesa; sua morte, portanto, aproximou classes sociais e corações, que anualmente, continuam lamentando sua partida e oferecendo flores e orações em memória dessa querida mulher.
Mãe de dois filhos homens, Wiliam e Harry, ela também era considerada a princesa do povo e atraia olhares por onde passava e, ao contrário de todo o glamour que sua posição na realeza europeia exigia, enfrentou e lutou por causas filantrópicas até então pouco comentadas ou mesmo desconhecidas.
O combate às minas terrestres e ao vírus HIV foram duas pautas cruciais em sua vida e, como prova de seu empenho, esforço e dedicação ao ato, a princesa ousou e foi contra todo o protocolo de segurança durante uma visita ao hospital Middlesex, quando cumprimentou, sem o uso de luvas, nove pacientes portadores do vírus HIV. Ainda que de forma implícita, sua atitude foi, claramente, visando combater o preconceito em torno dessa doença.
Porém, de acordo com o Diana Princess of Wales Memorial Fund, quando listadas suas ações de caridade, a somatória ultrapassa o auxílio para 100 instituições. Ainda conforme descrito no valioso documento, a chamada Lady Di, era uma pessoa bondosa, atenciosa e acolhedora, capaz de adiar suas tarefas e compromissos pessoais para permanecer sentada, ao lado daqueles que a procuravam e precisavam de ajuda.
Já imaginou uma princesa sentada ouvindo histórias e problemas de um simples trabalhador? Por mais inusitado que pareça essa cena, Diana era a protagonista de situações como essa citada mesmo após o fim do seu casamento com Charles, em 1992.
Com um coração tão generoso e qualidades raras, não é surpresa que ela tenha colecionado tantos admiradores e sua partida tenha entristecido o mundo inteiro, concorda?
E se o que falta no mundo é essa compaixão e amor ao próximo tão fomentada pela eterna princesa, é claro que as investigações sobre o acidente que causou sua morte, não ficariam esquecidas ou superficiais. Sendo assim, após a colisão do carro em que estava no pilar do Túnel Alma, em Paris, policiais britânicos focaram nos detalhes e foram atrás de respostas.
No carro, além de Diana, estava também seu namorado na época, o poderoso egípcio, Dodi al-Fayed, seu motorista, Henri Paul e seu guarda costas, Trevor Rees-JonesEntre. Com exceção do último, todos os outros também faleceram na tragédia que, segundo a hipótese declarada oficialmente, aconteceu devido ao excesso de embriaguez e velocidade do motorista que dirigia velozmente a fim de fugir dos paparazzis que perseguiam a princesa e seu novo companheiro.
Entretanto, ainda que essa tenha sido a versão final, muitos acreditam que o acidente foi, na verdade, um assassinato planejado para amenizar os possíveis danos que englobariam a Família Real, pois, conforme dizem, Diana estava grávida e guardava segredos que poderiam causar fortes danos aos integrantes da monarquia. Convicto que a colisão não foi apenas um mero acidente, o próprio pai de Dodi, Mohamed al-Fayed, assegurou que a morte do casal foi uma jogada da família de Charles.
Mas, se de um lado, os amigos, familiares e fãs, almejam provar teorias da conspiração que não podem ainda serem comprovadas, do outro, não há como negar que assim como o belo rosto da princesa, que não foi afetado de forma alguma no acidente, suas boas ações e trabalhos memoráveis, continuam nas posições de destaque daquela que com tanto amor e carinho olhou o próximo.
Diana disse adeus ao mundo terreno cedo, com apenas 36 anos, mas, segundo consta nas anotações, estava na fase mais feliz de sua vida, e é assim, com um sorriso no rosto e o coração transbordando gratidão e alegria que, cada um de nós, devemos relembrar a história da rainha do coração do povo.
Está liberado sentir saudades, mas, nós, do Mundo Élie, desejamos que todas as possíveis lágrimas sejam de alegria e reconhecimento por sua incrível trajetória…
Sabemos que mesmo após sua polêmica morte Diana nunca dirá adeus dentro dos nossos corações e é isso o que realmente importa para eternizar uma pessoa tão especial.